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07-12-2017
Presidente do IAPMEI fala sobre os principais temas de 2017 e perspetiva 2018

Com o fim do ano a aproximar-se, o Presidente do IAPMEI faz um balanço das questões que mais marcaram a atividade do IAPMEI durante 2017 e perspetiva as principais linhas de orientação para 2018.



À margem da Assembleia das PME, organizada pela Comissão Europeia, que teve lugar em Tallinn no final de novembro, o Presidente do IAPMEI falou com a imprensa nacional que acompanhou o evento.


Questionado sobre um dos temas que mais marcou o país em 2017, a catásfrofe dos incêndios, no que diz respeito ao IAPMEI, Marques dos Santos esclareceu os jornalistas sobre a forma como tem decorrido o apoio prestado pelo IAPMEI às empresas afetadas e os principais instrumentos de política pública que foram criados especificamente para a sua recuparação.


Com as startups e todo o ecossitema empreendedor cada vez mais na mira dos holofotes nacionais e internacionais, o Presidente sublinhou que a intervenção do IAPMEI não se esgota no apoio que é prestado às startups no seu início e salientou que existe um acompanhamento ao scale up dessas empresas para poderem competir em marcado global.

Marques dos Santos considera ainda que «a startup por si própria é fantástica [...], mas deve agregar-se a grandes empresas, que geralmente têm dificuldade em inovar, são mais estáticas, e podem tirar enorme partido da flexibilidade, da agilidade das novas tecnologias e do entusiasmo das startups.».

«Nós [IAPMEI] temos feito muito trabalho de contacto com as grandes empresas, porque este ecossistema de contacto entre as startups e as grandes empresas tem de ser desenvolvido.», acrescentou.


O Presidente destacou ainda a superação dos objetivos no que se refere à atribuição de incentivos Portugal 2020 e garante que o IAPMEI está em condições de cumprir o objetivo estabelecido pelo Governo para 2018: «Este ano estava previsto atribuir 1000 milhões de euros de incentivos e esse número já foi revisto para 1250 milhões. E não vejo razão nenhuma para que, em 2018, não se façam os 2000 milhões».


Jorge Marques dos Santos reconheceu também que as PME portuguesas estão a recuperar lentamente da crise, mas salientou que para além desse crescimento ser sustentado, as empresas «ganharam uma grande resiliência e uma nova capacidade de encontrar novas soluções. Vejam-se os resultados que obtiveram ao nível das exportações, ao nível da inovação e do desenvolvimento de novos produtos». 


O Presidente do IAPMEI recomendou ainda às PME que não fiquem dependentes apenas do financiamento para crescerem e que procurem «novos mercados, para gerirem melhor, conquistarem parceiros, ganharem dimensão [...]. Este campeonato não se compadece com empresas pequenas, é preciso que ganhem músculo, seja por agregação de empresas, seja porque trabalham em conjunto, nomeadamente, para mercados de exportação.»


Em 2018, o Presidente do IAPMEI quer uma agência reforçada nas suas competências: «O meu grande desejo para o IAPMEI é que, obviamente, continue a ser um gestor dos fundos e a apoiar projetos de investimento, mas tem de ser muito mais do que isso. Eu quero que o IAPMEI seja a casa das empresas, a entidade onde as PME se possam dirigir para resolver todas as questões», conclui.


Consulte na íntegra as entrevistas de Jorge Marques do Santos à Rádio Renascença e à Vida Económica.
 
Última atualização
07-12-2017
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