O
Regulamento de Reconhecimento dos Clusters de Competitividade estabelece que estes constituem «
plataformas agregadoras de conhecimento e competências, constituídas por parcerias e redes que integram empresas, associações empresariais, entidades públicas e instituições de suporte relevantes, nomeadamente entidades não empresariais do Sistema de Investigação e Inovação, que partilham uma visão estratégica comum, para, através da cooperação e da obtenção de economias de aglomeração, atingir níveis superiores de capacidade competitiva.».
Com o objetivo de estimular e apoiar a emergência e a consolidação de estratégias de eficiência coletiva, de que são exemplo os
clusters, o IAPMEI apoia estas redes colaborativas que abrangem fileiras setoriais e promovem cadeias de valor.
Desta forma, o IAPMEI foi o organismo responsável pela coordenação do processo de reconhecimento dos
clusters nacionais, que terminou em fevereiro de 2017, reconhecendo 20
clusters de vários setores.
Compete ainda ao IAPMEI, em articulação com o Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia, o acompanhamento, monitorização e avaliação dos
clusters, relativamente à atividade desenvolvida e ao grau de cumprimento dos objetivos estabelecidos.
Adicionalmente, o IAPMEI promove a articulação dos clusters de competitividade, assegurando a divulgação de informação nacional e internacional relevante para o seu funcionamento, e divulgando a política de clusterização portuguesa além fronteiras, visando a sua inserção em redes internacionais.
Conheça os
clusters portugueses reconhecidos pelo IAPMEI e a sua
representatividade a nível nacional.
Os clusters e as políticas públicas
No contexto das políticas públicas europeias, como pode ler-se no
European Cluster Panorama 2016, os
clusters assumem atualmente um papel determinante no apoio às PME e à implementação da especialização inteligente, diagnosticando no terreno as dificuldades das empresas de determinado setor, fornecendo às entidades responsáveis dados imprescindíveis à elaboração e implementação de políticas efetivas que beneficiem o crescimento das empresas.
Estas plataformas colaborativas estabelecem melhores níveis de colaboração entre as empresas de determinado setor e os
stakeholders locais, organizando ações coletivas, reduzindo os custos de transação, através da construção de interações e parcerias colaborativas entre as empresas e os seus parceiros.