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27-11-2023
Transição ESG | Diversidade de género na administração das empresas

O investimento na diversidade de género nos órgãos de decisão das empresas tem vindo a ser cada vez mais assumido como um fator que traz mais-valias para os resultados dos negócios. Esta é também uma das conclusões do mais recente estudo internacional da KPMG ‘Global Female Leaders Outlook 2023’, recentemente divulgado, onde Portugal se destacou com o quarto maior número de participações no conjunto dos 53 países envolvidos.


O estudo revela que a maioria das gestoras nacionais (cerca de 60%) acredita que a paridade entre homens e mulheres nas administrações das empresas se poderá vir a concretizar num período de 10 a 15 anos, sendo expectável para 91% da nossa liderança feminina que o escrutínio sobre o tema tenda a aumentar nos próximos três anos.

Em Portugal, através da Lei n.º 62/2017, foi criado o regime para regular a representatividade entre homens e mulheres nos órgãos de administração e fiscalização do setor público empresarial e das empresas cotadas em Bolsa, e o Parlamento Europeu aprovou, no final do ano passado, novas regras de referência para reforçar a igualdade de género nos conselhos de administração, com as mulheres a ocupar no mínimo 40% dos cargos até 2026, no caso de administração não executiva, ou 33%, nos casos em que se agreguem como um todo as funções executivas e não executivas.

As PME continuam a estar excecionadas destas regras, mas é importante que tomem consciência de que este é um dos critérios associados ao caminho de transição para a sustentabilidade, que precisam de implementar para se manterem competitivas no mercado e responderem de uma forma mais eficaz às expectativas dos seus stakeholders, que tenderão a aumentar os seus níveis de exigência em matéria de ESG (boas práticas de gestão nas vertentes ambiental, social e de governação), no contexto da regulamentação publicada ou em preparação.
 

ESG como prioridade na relação com os stakeholders

Os resultados do estudo da KPMG revelam ainda que a maioria das respostas a nível nacional (cerca de 78%) aponta para o interesse crescente que as empresas têm vindo a sentir por parte dos seus stakeholders, relativamente à forma como tratam e divulgam critérios associados a fatores de sustentabilidade.

Mais de metade das empresas nacionais (54%) relaciona a melhoria do seu desempenho financeiro com a implementação de estratégias ESG.

Em termos de prioridades de investimento neste domínio para os próximos três anos, as empresárias nacionais elencam em primeiro lugar a componente ambiental (51%), de seguida a social (27%), e só depois a de governação. Quanto às líderes internacionais, as prioridades do investimento em ESG mantêm uma tendência semelhante às nacionais, havendo, no entanto, um maior equilíbrio entre as áreas: 38% prevê investimentos no pilar ambiente, 29% no social, e 22% na área do governance.
 

Espaço de informação IAPMEI

Para ajudar as empresas na sua aproximação ao quadro regulamentar em vigor em matéria de ESG e financiamento sustentável, o IAPMEI criou um espaço de conhecimento sobre o tema, que pretende ser um guia de apoio às PME que estão agora a dar os primeiros passos no seu processo de transição para a sustentabilidade.
 
> Saiba mais sobre ‘ESG e Finanças Sustentáveis’ e o quadro regulamentar em vigor.

 
Última atualização
27-11-2023
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