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O que são considerados Gases com Efeito de Estufa?

 
Os Gases com Efeito de Estufa (GEE) são substâncias gasosas presentes na atmosfera, que têm a capacidade de absorver parte dos raios solares, redistribuindo-os em forma de radiação pelo planeta e contribuindo por manter níveis de aquecimento essenciais à manutenção da vida na Terra.

São eles que são responsáveis por garantir o equilíbrio climático do planeta, mas o desenvolvimento económico baseado em fontes de energia tradicionalmente assentes em combustíveis fósseis tem feito aumentar significativamente os seus níveis de concentração na atmosfera, provocando os conhecidos impactos negativos ligados ao sobreaquecimento global e às alterações climáticas, que é necessário combater com estratégias e políticas de controlo de emissões.

A descarbonização da economia ocupa um papel central nas agendas políticas mundiais, em linha com o Acordo de Paris, e o Pacto Ecológico Europeu faz sua a ambição de tornar a Europa como o primeiro continente neutro em carbono até 2050.

Toda a regulamentação europeia associada à estratégia para um crescimento sustentável está alinhada com este objetivo, e a União Europeia tem como meta reduzir as suas emissões em 57% até 2030.

Não é por acaso que as emissões de GEE são um dos indicadores principais de avaliação do desempenho das empresas no pilar da sustentabilidade ambiental, e são hoje um elemento incontornável na sua relação com o mercado e a sua rede de stakeholders.

O inventário das fontes de emissão e o seu cálculo é por isso um ponto de partida para a definição de estratégias de redução de emissões.
 

Quais são os GEE considerados para efeitos de monitorização

O inventário nacional de emissões de GEE, a cargo da Agência Portuguesa do Ambiente, contempla os seguintes gases: dióxido de carbono (CO2); metano (CH4); óxido de azoto (N2O); hidrofluorcarbonetos (HFC); perfluorcarbonetos (PCF); hexafluoreto de enxofre (SF6);  trifluoreto de azoto (NF3); e considera ainda os GEE indiretos como o monóxido de carbono (CO), o dióxido de enxofre (SO2), os óxidos de azoto (NOx) e os compostos orgânicos voláteis não metânicos (COVNM).

O Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), o método mais utilizado internacionalmente, abrange a contabilização e reporte dos sete GEE cobertos pelo Protocolo de Kyoto, designadamente:  dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido de azoto (N2O), hidrofluorcarbonetos (HFC), perfluorcarbonetos (PCF), hexafluoreto de enxofre (SF6) e trifluoreto de azoto (NF3).
 
Distribuição de Gases com Efeito de Estufa (GEE) presentes na atmosfera
  • 76%  - Dióxido de carbono (CO2)
  • 16%  - Metano (CH4)
  • 6%    - Óxido de azoto (N2O)
  • 2%    - Gases fluorados
 
Origens da Concentração de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera
  • 65% - decorrentes do uso dos combustíveis fósseis e
  • 11% - decorrentes do uso do solo e até mesmo da desflorestação.


 
Links úteis:
Pacto Ecológico Europeu - European Green Deal
EU Taxonomy Navigator
RNC 2050 – Roteiro para a Neutralidade Carbónica
PNEC 2030 – Plano Nacional de Energia e Clima
APA - Agência Portuguesa do Ambiente
IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change, UN
Greenhouse Gas Protocol
 
Ferramentas de cálculo
Ferramentas GHG Protocol
Calculadora Carbon Footprint
EU Taxonomy Compass
 
 
 
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