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Saber Mais Compreendi
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Quais são as PME que vão ser afetadas no imediato?

 
Neste momento, apenas as PME que se encontram cotadas em bolsa estão abrangidas pelas exigências regulatórias da UE em matéria de finanças sustentáveis.

De acordo com a Diretiva Europeia CSRD e a Taxonomia Ambiental da UE, só as PME cotadas estão obrigadas a partir de 2027, relativamente ao ano fiscal anterior, a publicar e divulgar no seu relatório anual de contas informação acerca das suas práticas e políticas de sustentabilidade.

Para todas as restantes PME não diretamente abrangidas por este quadro regulamentar o reporte do alinhamento com a taxonomia da UE é voluntário, mas é fundamental que estas empresas percebam que por via indireta vão ser mais tarde ou mais cedo chamadas a prestar informação sobre de que forma estão a gerir a sustentabilidade nos seus negócios.

No seio das cadeias de valor em que participam, junto dos seus financiadores, acionistas ou investidores, novos clientes ou fornecedores, consumidores e até colaboradores, a pressão vai fazer-se sentir no segmento das PME, especialmente nas que integram cadeias internacionais de fornecimento, com níveis de exigência grandes, e que precisem de recorrer a soluções de financiamento para desenvolver as suas atividades.
 

Avaliação de desempenho empresarial em fatores ESG

O setor financeiro está sujeito a fortes exigências do regulador para redirecionar os seus fluxos de financiamento para atividades sustentáveis (são vários os regulamentos e diretivas que impactam a sua atividade - Taxonomia Ambiental, SFDR e CSRD) e esta pressão vai necessariamente repercutir-se na avaliação que fazem das empresas em matéria de fatores ESG presentes nas suas estratégias ou planos de investimento.

Em termos genéricos, falar em financiamento sustentável é falar na existência de novos critérios de acesso ao capital que incidem sobre todas as empresas, incluindo as PME.

A grande maioria dos cofinanciamentos públicos vão ter de garantir que não danificam significativamente o ambiente (definido na Taxonomia Ambiental da UE), sendo por isso fundamental que as PME aprendam a compreender o que devem incorporar nos seus projetos para que garantam este requisito.

Também do ponto de vista fiscal, as PME intensivas na emissão de gases de efeitos de estufa (GEE), por exemplo nos setores da construção, indústria, transportes, combustíveis fósseis, devem acautelar aumentos futuros da taxa de carbono, que podem vir a onerar os seus custos de produção. Repensar estratégias que reduzam a sua pegada carbónica é o caminho para se manterem competitivas.
 
 

Links úteis:
Taxonomy – Final Report
EU Taxonomy Navigator
SDG Compass
Agenda 2030 e ODS (Objetivos de desenvolvimento Sustentável)
Pacto Ecológico Europeu
 


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