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11-06-2024
Transição ESG | Empresas valorizam cada vez mais o ESG nas fusões e aquisições

Dados do mais recente estudo internacional da Deloitte revelam que os critérios ligados à sustentabilidade estão a ganhar cada vez mais relevância na avaliação de oportunidades de fusão e aquisição de empresas a nível global.


A grande maioria dos líderes internacionais inquiridos assume que utilizou critérios ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governação, na sigla inglesa) na avaliação de oportunidades de aquisição em termos do seu portfólio de investimentos, sendo também esta a tendência relativamente a estratégias de desinvestimento planeadas pelas empresas.

 
74% das empresas assume influencia de critérios ESG na conclusão de negócios

Mais de 70% dos entrevistados reportou, em 2024, decisões de não prosseguir com processos de aquisição de empresas devido a preocupações relacionadas com o perfil ESG do negócio a adquirir, um valor que representa mais do dobro das referências obtidas no estudo anterior, publicado em 2022.

E o mesmo acontece quando se fala de transação de ativos, com 66% dos gestores a referir que foram forçados a abandonar planos de desinvestimento por razões relacionadas com os fatores ESG, valor que também duplicou face aos resultados de há dois anos.

A confirmar o impacto crescente dos critérios ESG no processo de avaliação de fusões e aquisições está também o facto da grande maioria dos entrevistados (83%) estar disposta a pagar mais por ativos com um perfil ESG alto ou que possam contribuir para elevar o perfil de sustentabilidade da sua organização. Em 2022, apenas 62% tinha assumido essa disponibilidade.

O estudo revela que à medida que o conhecimento, a padronização de métricas, e a qualidade dos dados ESG reportados pelas empresas tem aumentado maior é o reconhecimento por parte das lideranças de que os fatores de sustentabilidade são uma “alavanca para medir, proteger e criar valor” nos processos associados às fusões e aquisições.

Esta é também uma razão que explica a subida de 75% para 90% dos entrevistados que referem ter hoje níveis de confiança elevados na avaliação dos perfis ESG das empresas.

O estudo da Deloitte envolveu entrevistas a 500 líderes globais de fusões e aquisições oriundos da Europa, América do Norte, Médio-Oriente e Ásia-Pacífico.
 

Como é que a transição ESG pode impactar as PME?

Apesar das PME não cotadas não integrarem o calendário formal de obrigações de reporte associadas à diretiva CSRD ‘Corporate Sustainability Reporting Directive’, é fundamental que estas empresas percebam como é que as suas atividades podem vir a ser impactadas pelo atual quadro regulamentar de transição para a sustentabilidade.

 
Consulte aqui o espaço de conhecimento do IAPMEI sobre o tema e fique a compreender melhor o quadro regulatório europeu associado às obrigações de reporte da sustentabilidade corporativa nas empresas.
 
 
Última atualização
11-06-2024
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